Olhar a janela

Sento-me e olho através da janela, e vejo o de sempre. Os pássaros, as árvores o mesmo de sempre.

O tempo é que não é o mesmo, ele não se agarra escorre entre minhas mãos, desejava voltar a trás do tempo, e não consigo.

O tempo passou, e está a chegar, e eu aqui a olhar pela janela e a pensar que tudo esta igual, quando muda a paisagem!?

Sorrindo, para mim mesmo e reflectindo que a vida esta em mim, que o tempo em mim também existe e a mudança pode ser aqui e agora.

Mudar, agir, fazer, modificar…esta nas minhas mãos, mas… olho a volta e estou sem grades o que pensais que e bom, e o é de certo, mas …não tenho o amparo.

O amparo que é necessário, para mudar, mudar meu mundo, mudar o resto de meu Ser, para o tempo não escoar como que em vão nas minhas mãos.

A alma chora… o corpo reage… o espírito sente-se prisioneiro de sei próprio. Ao deitar, ele voa, e vai… espero que vá aprender.

Aprender como se deve de viver, aqui neste planeta…, me esforço mas…sinto que não sei aqui viver, amo a vida, sim. Mas os indivíduos deste planeta me magoam me ferem e eu a eles de certo, embora esteja em constante preocupação com o próximo.

Sento-me… e viajo dentro de mim… .

Margarida Rocha
Enviado por Margarida Rocha em 13/04/2008
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