Enfim a liberdade.

Quanto sonhei com este dia!
De minhas mãos saíram às algemas
Estou livre, que alegria!
Fui alforriada (o).

Nunca meu corpo esteve preso
Nunca numa prisão estive
Mas sempre encarcerado mantive.
Minha mente, meu coração
Sempre sufocado sem minha permissão.

Medo, comodismo, costume...
E assim, deixei a vida viver.
Medo da liberdade,
Talvez fosse quem sabe.

Agora sou livre de consciência
Não sinto nenhuma dependência.
A liberdade me faz voar .
Sei que em algum momento
Minhas asas podem se quebrarem
E vou ter medo novamente
Quem sabe a saudade da prisão
Pode na mente retornar!

Mas agora não quero nisto pensar
Quero somente voar, voar...
E desta liberdade gozar. 
Amanhã pode ser que a solidão aperte
Porém agora
Quero viver o presente
E ser feliz de corpo e de mente.
 
   
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 09/04/2008
Reeditado em 09/04/2008
Código do texto: T938769