Enfim a liberdade.
Quanto sonhei com este dia! De minhas mãos saíram às algemas Estou livre, que alegria! Fui alforriada (o). Nunca meu corpo esteve preso Nunca numa prisão estive Mas sempre encarcerado mantive. Minha mente, meu coração Sempre sufocado sem minha permissão. Medo, comodismo, costume... E assim, deixei a vida viver. Medo da liberdade, Talvez fosse quem sabe. Agora sou livre de consciência Não sinto nenhuma dependência. A liberdade me faz voar . Sei que em algum momento Minhas asas podem se quebrarem E vou ter medo novamente Quem sabe a saudade da prisão Pode na mente retornar! Mas agora não quero nisto pensar Quero somente voar, voar... E desta liberdade gozar. Amanhã pode ser que a solidão aperte Porém agora Quero viver o presente E ser feliz de corpo e de mente. |
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