HINO À SINCERIDADE
Não, não quero mergulhar nas mentiras,
Nas farsas dos esnobes e dos milionários,
Prefiro os loucos, simples caipiras,
Sinceros, soltos, sem quaisquer diários...
Não, não quero ver TV,
Seus canais vazios de lemas e verdades,
Quero apenas paz de espírito, e você ?
O que faz da vida além das tempestades ?
Ah, todo sonho que alivia e acalma
Pode ser tão simples, lídimo, indolor,
Quanto o próprio amor a desaguar na alma !
Por tudo isso, escrevo e apenas rimo,
Sonho e tempo, sinceridade e paz,
Como o mais simples e sonoro hino,
Inúteis versos de um coração loquaz.