ENCONTROS CASUAIS

Ao acaso, roubo luas de outros quintais.

Ouço canções vindas de longe.

Ao acaso, vasculho sonhos em vendavais

Recolho os meus olhos nos escombros.

Ao acaso, fiz o meu primeiro verso, não

parei, fiz mais "coisas" primeiras...

Hoje, sou avesso do acaso, poemas soltos

emoções verdadeiras.

Ao acaso, pulo muros de outras vidas,

sem querer ser atrevida... sinto aromas

de almas perfumadas.

Ao acaso, choro no meu próprio ombro.

Sem querer, ao acaso...me escondo.

LuciAne 13/03/2008

09:50

poesia on-line

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 13/03/2008
Código do texto: T898971
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