SOMOS ENIGMAS
Somos enigmas que flutuam como estrelas
Nos céus que a alma desenhou continuamente
Entre corpo e mente, no afã de só revê-las,
Além do sonho que se apossar mesmo da gente...
Somos enigmas que o tempo não decifra,
Nem no ápice do que seja uma aventura,
Véu de ternura em versos de uma lira,
Assim, no cerne da paixão mais insegura...
Coração, transcenda o ápice das verdades,
Nas tempestades de fé que houver, sem calma,
Superando a dor, o mar, o tempo e as cidades,
Quando o amor apenas transbordar na alma...
E, então, declamaremos nossa luz,
Em dimensões do espaço, nesses versos sós,
Universos lídimos que o amor conduz
A naufragar no âmago de quem somos nós.
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