AMANHÃ...
Hoje não tenho barcos,
nem embarcações que me
levem...
Tateio um solo fértil, de
poesias fecundas.
Mãos lúdicas, e coração
em eterna espera.
Cultivo flores e furacões,
poemas nativos...
Deixo cair em minhas
mãos, o gosto maduro do
que eu me transformo, degusto.
Hoje não tenho planos,
nem travesseiros voadores,
Apenas um par de sonhos
na cabeceira...prontos para
cerrar os meus olhos.
Hoje, talvez já seja tarde
para brincar de ser criança.
Quem sabe amanhã...