AMANHÃ...

Hoje não tenho barcos,

nem embarcações que me

levem...

Tateio um solo fértil, de

poesias fecundas.

Mãos lúdicas, e coração

em eterna espera.

Cultivo flores e furacões,

poemas nativos...

Deixo cair em minhas

mãos, o gosto maduro do

que eu me transformo, degusto.

Hoje não tenho planos,

nem travesseiros voadores,

Apenas um par de sonhos

na cabeceira...prontos para

cerrar os meus olhos.

Hoje, talvez já seja tarde

para brincar de ser criança.

Quem sabe amanhã...

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 24/02/2008
Código do texto: T874187
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