Inexorabilidade
Há o próprio sabor acre da bebida,
Corrente atmosférica e o mormaço.
Da inexorabilidade da vida
À poeira levantada por meus passos.
Queria ser feliz, sou ré confessa
Dessa vil divindade que me habita,
Permeia o corpo e a mente, a põe possessa,
Que vem, possui minh’alma e a faz aflita.
Possível reclamarem as entranhas
Da nódoa sem espírito e sem rosto,
Abafando-me no peito tod’as manhas,
Num transtorno visceral e descomposto.