Fluxos do tempo em janelas escancaradas
Bolsões se abrem para que o passado nos visite
Parece que a escolha é aleatória
Sem meandros e pouco menos espalhafatoso
A vida segue o fluxo do destino
Dentre escolhas e não escolhas
Somos a casca de nós mesmos.
Nos momentos de solidez
Concentram-se os sinais...
São sinais da busca
Incessantemente conclamando
Exclamando e assumindo
A palidez da viagem súbita.
Percorrer esta estrada fascinante
Sem se poder saber onde abastecer
Quando será a nossa próxima refeição
Ou o devido descanso merecido
Faz deste caminho a inquietude permanente.
A vida esta lançada.