A guerra

A guerra

É o uso dos seus instintos

A flor da pele

Sem motivos coerentes

Da mente dominada

Não a nada o que fazer

Quando o instinto supera o prazer

Ficarmos sentados

A vermos o sangue derramado

Esperanças esvaindo

Pessoas caindo

Corações partidos

Pela bala de seu inimigo

Amigos morrendo

Pessoas correndo

Gente esquecendo

Do futuro morto

Do mesmo inimigo

A guerra é um pretexto

Para brincarmos de animais

E matar nossos iguais

A arte da guerra

É morrer no meio dela

E não sobreviver para lembrar

Que as pessoas que estavam

No seu lado esquerdo peito

Foram mortos sem o mínimo respeito

O homem sempre tara em guerra

Pois sempre haverá um errado

Que não conseguirá conter sua naturalidade

Vivemos na verdade da mentira

A razão tende a superar seus instintos

Para não nos matarmos na próxima esquina

A guerra é jeito idiota

De mostramos quem somos