Do paraiso as Profundezas

DO PARAISO AS PROFUNDEZAS

Toda essa magnitude.

Toda essa tristeza magistral.

Toda nossa magnanimidade

Exposta ao vasto abissal.

O poeta adjunto da dor

Transcreve o acalanto solitário.

De agonia, magoa e aflição.

De um jovem visionário.

O declínio afetivo.

Num albergue na estrada.

A lua vela sua alma.

De vangloria afiada.

As repostas são como um tesouro.

Que o poeta insiste em encontrar.

Uma dádiva acessível.

Num vislumbre além-mar.

Na ânsia pela verdade.

Munido pelas incertezas

Entre a razão e a liberdade.

Do paraíso as profundezas.

ALMERINDA CORREIA

Rio; 01/12/2004.

A profetiza
Enviado por A profetiza em 17/02/2008
Código do texto: T863997
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