Do paraiso as Profundezas
DO PARAISO AS PROFUNDEZAS
Toda essa magnitude.
Toda essa tristeza magistral.
Toda nossa magnanimidade
Exposta ao vasto abissal.
O poeta adjunto da dor
Transcreve o acalanto solitário.
De agonia, magoa e aflição.
De um jovem visionário.
O declínio afetivo.
Num albergue na estrada.
A lua vela sua alma.
De vangloria afiada.
As repostas são como um tesouro.
Que o poeta insiste em encontrar.
Uma dádiva acessível.
Num vislumbre além-mar.
Na ânsia pela verdade.
Munido pelas incertezas
Entre a razão e a liberdade.
Do paraíso as profundezas.
ALMERINDA CORREIA
Rio; 01/12/2004.