Explosão
*Explosão
Sai, sai depressa sem deixar vestígios falsos
enquadrado, escondendo-se por trás do horizonte,
Põe-te uma máscara de ferro, antes fervida no forno quente
segues sem mim com pés descalços
Construí e me despi, ocupei e relaxei,
Um outro século captam meus sentidos
minha mente estacou no lugar adequado
Evoluí, me cuspi, sou prazeres sortidos
Sou a reencarnação do erro
com outros acertos mais.
Não provendo de orgulho
Compara-me-rão com a hóstia
Nostalgia daquela pátria
Hei de repetir o gesto da estátua redentor
respiro liberdade, que não queria ter
Mas é sempre bom trair a própria ignorância
Ansiar outra pureza, repugnar a persistência
Não mais consigo conter.
Cacharei melancolia, abrirei a porteira da razão
Encontro flores mais garridas
onde guardo no lugar, emoção.
Entendo o que se passa com o ser, meu próximo
Farei por todos o que se pede a vida
Ensinarei respeito com volúpia
para que não penses na tua partida
Inválida ela, te mete a mão sem dizer licença
Afasta-te rigorosamente das rezas e costumes de tua crença
Bugarim