Olhos nos olhos

*Olhos nos olhos

Não me dizeis quem tu sois

assim perderá a graça o que escrevo

mas de engraçado não tem nada no que te digo

Então, por que ris por dentro?

Ora! Deverias expressar o teu sorriso

afinal, tu tás me lendo

Conhecendo meu mundo, que certamente não é o teu.

Espalhai que tu me leu

que escrevo – ou falo – errado

Mas um dia, se precisais

não estarei do teu lado; ou será “ao teu lado”?

Gramática burra, essa, a nossa

Cheia de besteira, frescura, fantasia;

Prefiro a gramática majestosa

A gramática da poesia.

Bugarim