Sempre em vãos*
Sempre é uma constante sem fim,
a vertente contrária de uma paralela qualquer,
quando os dizeres costumazes são contraditórios
e os ventos favoráveis trazem costumes simplórios,
num alinhamento distante do que se faz realidade.
Sempre é o nunca à espreitar quem se posiciona,
no vazio de um universo imenso e quase inexplorado,
quando tudo o que deveria ser contínuo e motivado
cai por terra diante das certezas da verdade.
11 de dezembro de 2020
Sexta-feira, 18h58min