Sempre em vãos*

Sempre é uma constante sem fim,

a vertente contrária de uma paralela qualquer,

quando os dizeres costumazes são contraditórios

e os ventos favoráveis trazem costumes simplórios,

num alinhamento distante do que se faz realidade.

Sempre é o nunca à espreitar quem se posiciona,

no vazio de um universo imenso e quase inexplorado,

quando tudo o que deveria ser contínuo e motivado

cai por terra diante das certezas da verdade.

11 de dezembro de 2020

Sexta-feira, 18h58min

SATURNO
Enviado por SATURNO em 25/01/2008
Reeditado em 25/07/2021
Código do texto: T832503
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