SILÊNCIO

SILÊNCIO

O silêncio não me apavora.

Nem tão pouco o breu da noite que vem antes da aurora.

Porque vida existe em todo lugar a toda hora.

Em total silêncio surgem os pensamentos.

Na mera contemplação de um outro pensamento.

Que nem sei em que local fica neste armazenamento.

Porque o espeço físico em que cabe tudo isto, é tão ridículo.

Perto destes super hiper computadores.

Que gastam tanta energia, para manter uma memória fria.

Sem nenhuma emoção.

Que não vejo nem graça na ação de admirar.

Uma máquina, que só sabe calcular.

Só na ficção, só na ficção, que um robô vai conseguir ter algo parecido com a imaginação.

Mesmo que hoje digam que a inteligência artificial tudo inventa.

Ainda prefiro a antiga tecnologia.

Que erra, porque o erro é a nossa sina.

Que permitiu sairmos do silêncio com tantas melodias.

Que não existe nem comparação.

O grau de aprimoramento de uma máquina, para produzir uma única música clássica.

Prefiro continuar sem saber de nada, desta fria tecnologia.

Que se tirar da tomada, como morta fica.

Feia e fria e sem a menor serventia.

Para ela de nada adianta a brilhante luz de mais um dia.

Não vai tirar proveito.

De nada que no mundo já veio.

Desde o começo.

Como o sorrir de uma criança.

Que tem sempre cheiro de infância e carrega a esperança.

De um amanhã melhor.

Isso todos aprendemos de cor.

🇦🇴🇧🇷🇲🇿🇵🇹Renato Lannes Chagas🇨🇻🇬🇼🇲🇴🇸🇹🇹🇱

Renato Lannes Chagas
Enviado por Renato Lannes Chagas em 22/04/2025
Código do texto: T8315576
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