Eis- Me!

"Estou" Aquela que na chegada,

Foi partida!

Que em sendo escrava,

Foi alforria!

Que na dureza desta Vida,

Foi leveza!

Que, humilhada,

Aprendeu que o silêncio

Fala mais!

Que açoitada pelos ventos

Cruéis do (quase) humano

Deixou nas marcas das feridas,

Sua fortaleza sem agonia!

Que subiu das trevas

Em direção aos céus.

Encontrou conforto

Nos braços da Poesia!

Ah! Sou Espírito,

Que É Mulher!

Que de criança ,

Continuou assim.

Que frágil

Se fez forte.

... Mas jamais cruel!

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Berta Novick
Enviado por Berta Novick em 16/01/2025
Código do texto: T8242932
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