Eis- Me!
"Estou" Aquela que na chegada,
Foi partida!
Que em sendo escrava,
Foi alforria!
Que na dureza desta Vida,
Foi leveza!
Que, humilhada,
Aprendeu que o silêncio
Fala mais!
Que açoitada pelos ventos
Cruéis do (quase) humano
Deixou nas marcas das feridas,
Sua fortaleza sem agonia!
Que subiu das trevas
Em direção aos céus.
Encontrou conforto
Nos braços da Poesia!
Ah! Sou Espírito,
Que É Mulher!
Que de criança ,
Continuou assim.
Que frágil
Se fez forte.
... Mas jamais cruel!
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