Alma morta-viva
Noite sombria
Noite vazia
Emoções perdidas
Amor desfalcado
Paredes sem quadros
Insetos rastejam, carnificina de corpo e alma...
Restos da podridão de uma mente humana
Coração cravado por estacas
Pelas mãos miseráveis de quem não soube amar.
Olhar contido de desilusão
Por não saber no quê acreditar...
Vida esculpida na lama
Verdade ou mentira...
Como aceitar?!
Alvo na mira...
Meu ser estirado aos quatro ventos
Noite sombria
Noite vazia
Sensações de agonia
prisão sem chaves
tentativa de fuga.
Drogas, sexo e rock’n roll
De nada adiantou
A merda se resumia no disparate de um querer
Um anjo negro me espera na porta.
Eu fingia saber que sabia salvar pra ser salvo
Sendo tão somente sóbrio na sabedoria sem transparecer a soberba sanguinária serpente que habita meu ser.
Pobre alma morta-viva...