Ai de Escrever sem perder a ternura !

Começo a escrever,

Não sei o quê vou dizer

Confuso pra difundir

Perco-me nas entrelinhas

Espalho as idéias das ruas misturadas às idéias minhas

Misturo gozo, revolta, futuro e paixão.

As palavras pra mim fluem lentas, pausadas.

Às vezes rítmica tortuosa e embolada.

Rock, repente, non sense e balada.

Quem lê não entende e nem CRÊ

Não percebe começo nem fim

Imagina que “POETA TÃO LOUCO"!

Somos vagos, Somos poucos que desafiam a razão.

Poesia e loucura um FAVO com uma fina mistura

Que só entende é quem procura

Exprimir no espaço do papel riscos e rabiscos

Sinais, que desafiam a vida, exprimem o amor, com brilho, sem perder a ternura.