Gosto e detalhes do meu espaço
Não quero mais nada, além do simples,
O simples é meu sonho, quem sabe de alguém também,
Quero minha cozinha, com as paredes esverdeadas,
Prateleiras de madeira, suspensas, de um jeito amém.
Colheres de pau, chaleira e coador de pano,
sobre o fogão, ao som de João Donato,
[A Rã]
jiboia prateada pendurada
ao lado dos meus temperos
das especiarias do gosto do Brasil.
Quero a luz do sol,
Que entra pela janela e pinta o ambiente,
Deixando tudo em tom amarelado, nas manhãs
e ao entardecer dos dias.
Deixando todos os dias repleto de emoção.
Minha sala, simples, mas cheia de aconchego,
fotos de pessoas que aquecem a memória,
ao lado da porta, minha Pacová verde, um sossego,
enchendo o ar de vida, enchendo minha história.
Quero o simples, sem luxo, sem excessos,
a paz que vem do simples, é o que me basta,
é nele que encontro o que sou, o que me interessa,
o simples que me abraça e me faz, enfim, à vontade
Me faz ser quem eu sou de verdade.