Sobre as dualidades da vida

Sobre as dualidades da vida

Não, não posso aqui afirmar que sou uma coisa só

Que não passo por profundos processos de transição

E que tantas dualidades

Não tenho

E, que, aliás podem ficar meu mundo a ampliar

Afinal, sou luzes e sombras

Sou o passado e o futuro

Sou paz mas sou luta

Sou doce mas sou amargo

Sou o que quer ficar

E o que quer avançar

Sim, minhas dualidades me definem

Minhas dualidades tiram-me da minha Zona de Conforto

Minhas dualidades são tudo aquilo que me torna mais do que tantos olhos tentam me rotular

Sou tudo aquilo que

Se construiu, destruiu e reconstruiu

Sou tudo aquilo que, de alguma forma, ergueu-se depois de tantas quedas

Sou tudo aquilo que ainda insiste em alçar tantos vôos

Apesar de o mundo, por vezes, tantar para baixo me levar

Portanto dizer que meu mundo é um só,

Ou não tem suas dualidades

Seria negar minha própria existência

O que, realmente, não sei se quero muito

E que, ninguém, ninguém mesmo...

Irá aproveitar

Renata Vieira Machado
Enviado por Renata Vieira Machado em 01/12/2024
Reeditado em 03/12/2024
Código do texto: T8209796
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