Sobre as dualidades da vida
Sobre as dualidades da vida
Não, não posso aqui afirmar que sou uma coisa só
Que não passo por profundos processos de transição
E que tantas dualidades
Não tenho
E, que, aliás podem ficar meu mundo a ampliar
Afinal, sou luzes e sombras
Sou o passado e o futuro
Sou paz mas sou luta
Sou doce mas sou amargo
Sou o que quer ficar
E o que quer avançar
Sim, minhas dualidades me definem
Minhas dualidades tiram-me da minha Zona de Conforto
Minhas dualidades são tudo aquilo que me torna mais do que tantos olhos tentam me rotular
Sou tudo aquilo que
Se construiu, destruiu e reconstruiu
Sou tudo aquilo que, de alguma forma, ergueu-se depois de tantas quedas
Sou tudo aquilo que ainda insiste em alçar tantos vôos
Apesar de o mundo, por vezes, tantar para baixo me levar
Portanto dizer que meu mundo é um só,
Ou não tem suas dualidades
Seria negar minha própria existência
O que, realmente, não sei se quero muito
E que, ninguém, ninguém mesmo...
Irá aproveitar