ENQUANTO NÃO VEM
O que temo é perder do dia o clarão
O mais belo da visão..
Nem carece ser verão
Bastaria um ventanejar
O mormaço,
um banho de mar...
Mas este lugar só quer congelar
Ergo então meus braços numa inútil ação
Ordeno o fim desta escuridão
Mas no fundo sei, é preciso esperar
Distrair meu pensamento
Deixar passar este invernal momento
Quiçá um dia meu olho verá
Essa estação mudar...