Invisível.
A lua hoje chora,
À melodia de um qualquer,
Caem lágrimas.
Mas esse sabe de tudo,
Conta história,
Palavra por palavra.
O sol clareia
Dentre as persianas,
Todavia ninguém se desperta.
Vozes se misturam
Com o nada.
E o tudo, tão distante,
Se mira inalcançável.
Apenas por dentro
Se chega até o infinito,
E volta às vezes desejadas.
Mas é nessa toca,
A necessidade.
E pra fora,
Com tantos monstros,
Esses impossíveis de encarar.
Não se chega à porta,
Se fecha a porta
E some tudo de lá.
Não há fim perfeito,
E este fim imperfeito,
Se prepara para ser apenas
Esquecido.