ESPELHADAS LENTES
Sem dúvidas Quero a chuva E o puro amor Para com as dádivas Brotarem as sementes Do novo esplendor Para poder ver As vívidas cores Da jocosa primavera Com as espelhadas lentes Dos olhos da mente Para estabelecer As mais belas flores Com a fluída quimera Pelas íntimas repartições Das lívidas vertentes Que alentam os fulgores Com as minhas inserções Por entre os batentes Das sendas do viver