Oh Chapeleiro maluco
Oh Chapeleiro maluco
Meu mundo
É tão diferente
De toda essa gente
Que a tudo propaga
Em gotas de orvalho
Ao som do nada
Máquinas trabalham
Desenhando a vida
Enquanto a chuva desaba
Montes se encharcam
Ao rasgar da folha
Com estranho recorte
Que pulsa incessante
No centro do mapa
As extremidades
São constantemente abaladas
De forma delicada
Enquanto as raízes
Permanecem fortes
O sol irradia
Enquanto o fogo
Se alastra
Sob a chuva branca
Que se destaca
Tudo aqui
Está longe de um paraíso
É só um olhar
Visto do infinito
Do meu degustar