Exaustão
A mente cansada já não se encontra
Vaga em silêncio, perdida em si
Entre mil pensamentos que nunca cessam
E o peso do dia que insiste em cair.
Cada esforço parece em vão
Como nadar contra um mar sem fim
As horas passam, mas não há descanso
Só um vazio a crescer em mim.
Onde antes fazia morada a tranquilidade e a paz
Se formou um grito mudo que nunca se faz
A exaustão tomou o espaço
E agora tudo o que resta é o cansaço.
Mas quem dera a mente conseguisse parar
Ao menos oxigenar cérebro em um profundo respirar
Liberando assim o silêncio que tanto precisa,
E expirando da alma tudo aquilo que agoniza.