POESIA ANDARILHA

Procuro-me intensamente,

nesta viagem mente-corpo.

Espaços vãos, incoerente

descompasso do que pulsa

apressado.

Entrego-me sem pressa,

e a estrada é miragem.

E o sol é a passagem de

outra noite em repouso.

O meu pouso é outro canto,

um recanto de versos despidos,

andarilhos versos em viagens.

Habito o casulo do presente,

inconsequente seria, viver sob

a poeira fria do que eu ainda

não vivi...

Espero que o verso não me

acuse, e que a dor não abuse

das minhas recentes partidas.

Eu não fugi...

LuciAne 13/01/2008

13:59

POESIA ON-LINE

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 13/01/2008
Código do texto: T815343
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