Ecos da Ausência
Nunca temi a partida,
era apenas um fim no caminho,
mas agora, na solidão da vida,
sinto o peso do destino.
Lembro dos rostos que se foram,
e o vazio deixa uma marca,
como se as sombras clamassem,
e a ausência me ataca.
O que é esse medo novo,
que antes não conhecia,
um frio que invade o peito,
e a noite não traz alegria?
São as mãos que não estão mais aqui,
os olhares que se perderam no vento,
fazem a morte parecer real,
como um assustador lamento.
Fecho os olhos, e os vejo,
nos ecos da memória,
e talvez esse medo estranho
seja a vida em sua história.