Sumistes
Sumistes outra vez,
como a lua que foge ao amanhecer,
mas ainda sinto teu olhar,
mesmo que seja pelo brilho da tela a me espreitar.
Será que me procuras no silêncio,
nas entrelinhas das mensagens que não envias?
Ou será que o medo te faz ausente,
escondido entre os pixels de um tempo que não se desfia?
Sumistes, mas não de mim,
pois tua presença é ausência que ainda sinto,
e nas sombras da saudade,
teu nome ecoa como um sussurro infinito.
E se te escondes para não me ver,
saibas que te encontro nas palavras que não são ditas,
pois o amor, mesmo distante,
tem o dom de unir almas em partidas.