Multidões.
Não se via nada, perdeu-se.
Não achou ninguém.
Pois há momentos
que estamos rodeados,
e nos perdemos na multidão.
Não enxergamos saída,
nem mãos para nos socorre.
São tantas multidões,
as de sentimentos
e as de sensações.
E nos fazemos,
nos refazemos.
Olhando e vendo o quão
Somos solitários,
não tem abraços e nem colos.
A sua mão te acolhe.
E o seu abraço te consola.
O seu eu, se basta, e é ele e você,
sendo um só, e se fortalecendo.
Mergulhado em si mesmo.
Segue a nadar…
Não vai morrer,
seu nado te salvará,
continue a nadar.
Inspirações Textuais Gil Paz