Âmbar

Âmbar, azul, claro verão

Sentindo a brisa do agir

Impulsionando o existir, seguir, e colidir com o aumento da paixão que hoje sustenta a minha falta de noção.

Preto, céu sem direção com a falta que sinto dos teus olhos de iluminura que clareavam

Minha noite escura me indicando com candura o Norte para te encontrar.

Lágrimas correm, como água corrente se vai num curso constante do rio, assim o meu sorriso se desfaz diante do seu fugaz adeus.

Em meus olhos suas costas retas, destemidas e sem remorso algum, adiante prossegue e nem sequer um até breve dizes para mim. Mas fica a esperança dentro da mulher criança que ainda não é o fim.

Para manter o sorriso dentro do meu juízo engano a minha dor.

Ao levantar me maquio me perfumo e rio, é mais um dia a começar.

Se diante da dor sorrir ela não desistirá, mas irá cair após em si mesma tropeçar. E nesse momento oportuno aproveito e me arrumo com os olhos a brilhar.

Diante desse tropeço deixo a dor adormecida e sigo com a minha vida até a danada acordar.

Quando isso acontecer, já terei um novo plano e distraí-la sem engano para a estrada continuar.