NADA É TÃO CLARO

Nada é tão claro

Tudo é tão raro

Eu me confundo

Eu te escondo

Eu tento te enganar

Você tenta me esganar

Mas não podemos negar

Nem ao menos nos culpar

Eu não te digo

Mas eu te desejo

Às vezes não ligo

Mas eu não te esqueço

Nada é tão claro

O fundo do prato é tão raso

É tudo tão negro

Quando fecho os olhos eu te vejo

Às vezes quero te beijar

Mas não sei como lhe falar

Às vezes quero lhe falar

Mas não consigo parar de beijar

Nossas idéias se encontram

É, nada é tão claro

Elas se embaralham

E escorrem para o fundo do ralo

Ton de Moraes
Enviado por Ton de Moraes em 12/01/2008
Reeditado em 02/08/2018
Código do texto: T813754
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