A paz que precisarmos
No poço de silêncio encontro
A paz que o mundo anseia ter
Energia nova a vibrar
Canção que nasce sem saber
Um toque suave a se espalhar
Não é fugir do que é conflito
Mas compreender sua razão
E ao entender, o ser se acalma
Encontra a paz na compaixão
Transforma o ódio em puro afeto
A paz é vida em pleno ser
Não é ausente, é vibrante luz
É jovem dança a florescer
Servindo à vida que conduz
Os corações ao bem-querer
Um homem de paz é um farol
Sua graça ilumina o chão
Na prece encontra seu consolo
Emana amor em profusão
Desperta a vida em cada mão
Que muitos sejam poços de paz
Silêncio e compreensão também
E assim, um novo sol se faz
Guerra e ódio não têm mais além
A vida canta um doce amém
Decimar da Siveira Biagini
Poema para dia 31 de julho de 2024
Completaremos 42 anos de poesia terrena