Desespero
Voltei!
Voltei iludida que seria acolhida.
Voltei pensando que eram novos olhares.
Que agora seria bem vinda.
Mas entre vocês eu não existo.
Entre vocês eu nunca existi.
Insisto é bem verdade, mas já me encontro desbotada, desencantada com a cara pálida de choro e talvez eu já seja uma ameaça pra vocês e pra mim mesma.
Mas faço festa e bebemos juntos, na esperança de quem se desespera, de quem é desespero.