Sentindo
Sentimentos sem sentido,
Nas entrelinhas do existir,
Onde o coração bate sem aviso,
E o silêncio começa a fluir.
A alma se perde em devaneios,
Sussurros do vento a conduzir,
Sem mapa, sem rumo, sem freios,
Apenas o pulsar a seguir.
É no caos que o sentido nasce,
No abraço que desafia a razão,
Onde o verbo é simples enlace,
Entre sentir e a emoção.
Pois não há lógica que abarque,
O mar de dentro a transbordar,
Sentimentos são o parque,
Onde a vida escolhe descansar.