Espectro Oculto

No obscuro âmago da noite profunda,

O medo se ergue, sombra temerosa,

Deslizando furtivo, sussurrando funda,

Na mente humana, sua presa silenciosa.

É o espectro oculto que nos envolve,

Tece teias escuras, densas e traiçoeiras,

No peito, o coração em tumulto resolve,

Bater mais forte, sob suas estranhezas.

O medo, monstro que nos paralisa,

Nos lança em abismos, incertezas mil,

Na escuridão de nossas almas imprecisas,

Onde a coragem sucumbe e o frio é vil.

Medo do futuro, do desconhecido,

Da solidão profunda, da morte à espreita,

Medo que nos faz sentir perdidos,

Neste labirinto de angústia que nos aceita.

Mas no peito humano também há força,

Para enfrentar esse adversário sutil,

Na luz da coragem, a esperança se reforça,

E o medo, enfim, se torna débil e inútil.

No campo de batalha da mente, resistimos,

Com a bravura que em nós podemos encontrar,

Construímos muralhas com sonhos infinitos,

E, assim, o medo não pode nos dominar.

Então, ergamos a tocha da determinação,

E enfrentemos o medo, firme e destemido,

Pois é na superação que encontramos a razão,

Para vivermos plenos, com o coração aquecido.

No fim, o medo se desvanece, se dissipa,

E a coragem nos guia, triunfante e serena,

Na jornada da vida, onde a esperança se replica,

E o medo, no final, é apenas uma pena.

Jhonnathan Pereira
Enviado por Jhonnathan Pereira em 03/07/2024
Código do texto: T8099182
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