CÓPIA FAJUTA

Uma cópia fajuta E execrável de mim Sem nenhum brilho Monta sem conduta Para obter no fim Um roubado ladrilho

Com a falsa faceta No inferior universo Que não tem beleza Com a frágil silhueta Da alma sem verso Que não tem nobreza

Pelo vácuo e o vazio Da mais pura ilusão Que cria o seu fundo Com a falta de brio E de outra inspiração Para ter o seu mundo

Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 29/06/2024
Reeditado em 29/06/2024
Código do texto: T8096280
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