Guri
Confiei naquele menino
que hoje me chama de louca
aos 4 cantos pequenos
do seu mundo egóico
de não saber ser homem
ser apenas um relógio que marca e faz
da vida um
passa tempo.
Repudio a capacidade de tantas outras
Ouvir seus comentários
e não achar que serão as próximas loucas
que usam as verdades como despeito
e as mentiras como: comigo vai ser diferente
Tão trouxas e ridiculamente carentes
se empolgam com algo tão clichê e se agigantam
por serem marionetes de um prazer mundano
e ocasionalmente efêmero
Ele sempre descarta
as que se tornam submissas a ele
que no meu caso foi ao contrário
Criei um muro que o afastava das minhas emoções
e me deixava na razão
de quem ele é e
da certeza que não era para mim.
Mandei-o para o caminho que ele tanta gosta
de fazer com as mulheres
Sem desejar que ele retorne
Sem pedir desculpas
Ou ter uma consciencia pesada
Foi um vá se fuder gritado pelas entranhas
de uma paciência esgotada
por cada infantilidade,
diária e repetida que eu não suportava
Foi grito de liberdade
que quebrei as correntes que me prendia
apenas aos atos libidinosos
que era a única coisa que se destacava
O tempo me fez ler nas entrelinhas
que os cometários maldosos aos outros
pelas costas
e o sorriso pela frente não é uma caracteristica que me atrai
pelo contrário me arrepia
alimentar o inimigo
que tanto saciei o ego
algo de bom eu fiz
fragilizado pela falta de aceitar o seu lugar
em qualquer circunstancia que se vive
Um homem não vive só de se satisfazer apenas em imaginação
traz para si a verdade, o concreto o real
o toque feminino que vibra
o corpo em sons
e canções a Deusa Afrodite em adorações
Hoje, eu vibro em verdades
e lamento o tempo perdido
que você fique bem
bem longe de mim
E que pode continuar a propagar suas loucas
frases de quem você me inventou
porque metade de mim tem pena de você
e a outra só quer mandar você mais uma vez se fuder