Deixe-me
Deixe sentir-me mundo, sentir-me Terra.
Deixe-me rotacionar,
comprimir-me no silêncio.
Escapulir pela tangente que aprisiona.
Não haverá observador,
nem horizonte.
Deixe-me esvaziar sem parecer um rio em decadência
Não existo, reafirmo.
Nego o ar pútrido da existência.