“Amargo”
O poeta, é um fingidor de sentimento,
Autor de novas palavras, fingi tanto,
Que saboreia o amargo do fel como
Se fosse o doce do mel.
Sorri na face da dor, e afoga suas
Lagrimas nos lábios calados, sem
Deixar ofuscar o brilho do seu vigor,
Poeta, maldito, e bendito no esplendor.
Amargo, se me fez sofrer, até esqueci,
É de sorrisos que eu vivo, é de coragem
A minha jornada, é de tremor nas pernas
O meu impulso valente, sou poeta,
Não se deixa enganar