INTROSPECTIVO

Como eu odiava esse ser,

Agora recolho-me nele.

Do ponto de vista dos outros,

Eu o condenava diariamente

Até mesmo o que ele sente

Para mim, era feio e pouco!

Um louco de ideias tortas,

De boca suja e mente morta,

Essa era a minha concepção

Sofria por ter alguém magoado

Me reprimia, devia ter calado

Para agradar toda a nação.

Não sei quando e nem como,

Mas ocorreu uma metamorfose.

E de repente tudo fez sentido

Não é que eu seja o certo,

Porém, quem estiver por perto

Afasta-se, pois eu estou mantido.

Mantenho-me no que eu sou,

Só preciso a mim mesmo agradar.

E você pode pensar diferente,

Para mim não terá importância

Pode até ser minha arrogância

Mas é melhor que ficar doente.

Se não fiz mal a ninguém, beleza!

A minha única certeza é estar bem!

Nilson Rutizat
Enviado por Nilson Rutizat em 18/06/2024
Código do texto: T8088629
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