INTROSPECTIVO
Como eu odiava esse ser,
Agora recolho-me nele.
Do ponto de vista dos outros,
Eu o condenava diariamente
Até mesmo o que ele sente
Para mim, era feio e pouco!
Um louco de ideias tortas,
De boca suja e mente morta,
Essa era a minha concepção
Sofria por ter alguém magoado
Me reprimia, devia ter calado
Para agradar toda a nação.
Não sei quando e nem como,
Mas ocorreu uma metamorfose.
E de repente tudo fez sentido
Não é que eu seja o certo,
Porém, quem estiver por perto
Afasta-se, pois eu estou mantido.
Mantenho-me no que eu sou,
Só preciso a mim mesmo agradar.
E você pode pensar diferente,
Para mim não terá importância
Pode até ser minha arrogância
Mas é melhor que ficar doente.
Se não fiz mal a ninguém, beleza!
A minha única certeza é estar bem!