A Morte do Poeta
Quando as palavras emanam do cerne
Sublime essência da alma do poeta
Como flechas lançadas ao alvo (certo?)
Banhadas em sonhos e esperanças
Como canções que meninos tocam na praça
Cada verso uma nota, que espera uma resposta
Uma outra voz, no mesmo tom.
Cada verso, cada ação de um poeta
Leva em si a sua parte, sua alma se reparte
Doando fôlego de vida.
Mas se o eco não responde a sua altura
Como quem doa também vida nos seu atos
Como Dorian, no retrato
Sua vida se esvai...
E o poeta já moribundo e creditando
A pouca vida ,inda entregando
Dá seus últimos suspiros
Guarda seu último tiro,
Pra talvez então morrer.