A Morte do Poeta

Quando as palavras emanam do cerne

Sublime essência da alma do poeta

Como flechas lançadas ao alvo (certo?)

Banhadas em sonhos e esperanças

Como canções que meninos tocam na praça

Cada verso uma nota, que espera uma resposta

Uma outra voz, no mesmo tom.

Cada verso, cada ação de um poeta

Leva em si a sua parte, sua alma se reparte

Doando fôlego de vida.

Mas se o eco não responde a sua altura

Como quem doa também vida nos seu atos

Como Dorian, no retrato

Sua vida se esvai...

E o poeta já moribundo e creditando

A pouca vida ,inda entregando

Dá seus últimos suspiros

Guarda seu último tiro,

Pra talvez então morrer.

Moisés Lopes
Enviado por Moisés Lopes em 12/06/2024
Reeditado em 12/06/2024
Código do texto: T8084281
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