TOQUE de RECOLHER

Ao sinal, o movimento indesejado

Aproxima se a noite em sua ventura

Alguns destes se revestem de púrpura

Outros mais, recuam na sua loucura

Ao toque de recolher, nada sobra aqui

De tudo mais,somos seres segregados

Do ardor passado, vestígios camuflados

Ante o sinal no ocaso, ímpio descaso

Nós entremeados num escândalo sádico

Desconhecemos os erros pregressos

Faltamos com a sobriedade requerida

Ao sinal, metaforizamos nossas vidas