ecos do tempo

Numa tarde de outono, o vento soprava leve,

Folhas caíam, dançando no ar, em um balé breve.

Olho para trás, vejo os dias idos,

Momentos de alegria, outros, sentidos.

Os tempos passados, lembranças queridas,

Fotografias amareladas, histórias vividas.

O riso de uma criança, o abraço apertado,

Os dias de sol, os dias nublados.

Cada passo, cada escolha, uma lição aprendida,

Nos caminhos da vida, a jornada percorrida.

Reflexões surgem, pensamentos pensantes,

Sobre o viver, o amor, os instantes marcantes.

No espaço tempo, flutuam memórias,

Fragmentos de vidas, pedaços de histórias.

As lágrimas derramadas, as risadas compartilhadas,

Os corações partidos, as almas entrelaçadas.

O ontem se foi, como um sonho distante,

Mas vive em nós, a cada instante.

O agora é presente, um presente divino,

E o futuro, incerto, desenha seu destino.

Vivemos, amamos, sofremos e rimos,

No grande teatro da vida, onde existimos.

E ao final, resta a saudade, a doce melancolia,

Dos tempos passados, que não voltam mais, mas que ainda nos guia.