Por quê..

Por quê? Fomentas em meu peito aquilo que em minhas mãos partiu

como a chuva que se escondeu sob o vasto céu de verão...

Se em teus olhos ainda posso ver os dias floridos que sonhei em conduzir ao teu lado...

Por quê? Nestes caminhos, os versos se apaziguam em contos de saudade.

Será que neste umbral do tempo se perderão as noites que sonhamos juntos?

Por onde andas, tão doce amor...

Por que nem mesmo sei quem sou...

Marcelino Gomes da Silva
Enviado por Marcelino Gomes da Silva em 23/05/2024
Reeditado em 24/05/2024
Código do texto: T8069589
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