Ser
Na existência do ser, encontro-me perdido em labirintos que chamamos de emoções, em que a cada esquina que dobramos nos revela um novo dilema da alma. Eu sou um navegante solitário nesses mares de incerteza, onde as ondas desta vida me levam em direções desconhecidas. Às vezes, vejo o reflexo da minha própria inquietude nas águas calmas da noite, enquanto outras vezes, sou engolido pela tempestade dos meus próprios pensamentos. Às vezes tudo fica inteiramente louco, confuso, sem sentido, como outras vezes tudo faz sentido, tudo se resolve, tudo se acalma, mas em outras muitas vezes tudo é incansavelmente enlouquecedor. Sou múltiplos em mim mesmo, um eco de vozes que sussurram revelações, e me mostram imaginações como se eu avistasse de longe uma toca do inferno, vibrantemente ardente.