A fuga...

os limites onde estão?

os trens correm sem rumo...

a fuga da servidão...

onde estão os afogados...

desiludidos de amor...

o medo da perda..

transborda tristeza...

até quando?

fugiremos do inevitável...

a dor...

onde iremos quando...

perdemos...

por que as pessoas se machucam?

quando se amam...

a fuga de si mesmos...

queria dando acordar...

no amanhecer e gritar...

tão alto...

que quebrassem e despedaça-se...

multidões de corações desfacelados...

todo o mar da rebelião...

que luta tanto...

mas aprisiona-se com tantas grades...

sangrar de tanta fúria...

meu coração...

oprimidos tornam opressores...

num mundo o que reza é o fugaz....

não restam lembranças....

amarguras...

mas a certeza...

de uma vida...

talvez mais liberta...

onde possamos...

quem sabe?

amar e sermos amados...

sem medos e receios...

do futuro...

a fuga...

guimo
Enviado por guimo em 06/01/2008
Reeditado em 18/01/2009
Código do texto: T805814
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