FRUTO RUIM
Sou o fruto do caos
Da árvore sem vida
Do caule seco
Da folha vadia
Sinto que corro para o nada
Sem pódio ou recompensa
Não quero arrastar os bons
Fique pelo caminho, querida
Quando o fruto cair e apodrecer
Que seja aos pássaros minhas sementes
Pois sou absolutamente fértil
Fadado estarei às pedras e aos espinhos