Liberdade é amar

Nos revelava Platão em alegoria,

Sobre uma escura caverna que seria, de muitos homens, cativeiro,

Atados a densas correntes de um mundo de aparências,

de obtusas crenças e de amor ao dinheiro.

O conhecimento e os pensamentos encerrados

num diminuto prisma de sombras desfiguradas,

de visão embaraçada

de sonhos delimitados

O lume da sabedoria inflama e

Nos conclama ao resgate da essência

a seguir da liberdade, a estrada

Onde o que realmente importa, está em evidência.

A chama dentro do peito abriga o desejo ardente,

De despedaçar as correntes, de voar livremente.

Como águia em um voo rasante, no rio da verdade

Com as pontas dos dedos tocar ao menos por um instante.

Ser e não apenas ter;

Amar mesmo sem ser amado;

Para servir, viver

De Deus, o Filho, o legado.

Quem mantinha somente as aparências, Jesus repudiava.

Ao necessitado caído à beira do caminho,

os levitas e sacerdotes ignoraram,

e foi de Samaria que lhe veio o socorro bem-vindo, de onde menos se esperava.

No Sagrado templo, o Cristo expulsou,

os vendilhões que queriam comercializar,

onde se deveria apenas a Deus honrar.

Mostrando-nos que não é o dinheiro, aparência, conhecimento secular ou inteligência...

O que nos salva

é AMAR.

Luciana Sá de Carvalho
Enviado por Luciana Sá de Carvalho em 24/04/2024
Reeditado em 25/04/2024
Código do texto: T8048472
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