NADA PODE MUDAR

Não consigo refrear o egoísmo

que por vezes me consome.

Alheio a tudo, não tenho consciência de mim,

porque meus ideais não condizem com a realidade.

O que não entendo, tem sido por mim abandonado,

sem envolvimento, sem que eu tivesse tentado.

O tempo, que agora escorre entre os dedos,

nunca importou-se com meus medos,

seguindo adiante, apesar do que fui.

Mas a vida que me cobra a presença,

nunca deixou de ser intensa

através de um amor que não diminui.

Contudo, entre tantos entendimentos,

sou eu sozinho e esses tantos lamentos

que a lugar nenhum irão chegar.

Se hoje, depois de tanto tempo,

eu pouco aprendi,

nada pode mudar...

COSTARELLI
Enviado por COSTARELLI em 05/01/2008
Reeditado em 07/07/2013
Código do texto: T804188
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