Despedida

O canto é triste, insiste, resiste

E partilha a esperança, no olhar

De quem não chora mais, existe

Um brilho, e alma se deixa tocar

Noite vira dia e não quer dormir

Com o velho medo de te acordar

E não deixar a vida se despedir

Por preferir apenas se acomodar

Ajeita o travesseiro, carneirinhos

Começam a pular um cercadinho

E sorri teimando com a canseira...

Lembra que é outra segunda-feira.