Diógenes - O Cínico

Na luz do sol, Diógenes vagueia

Na vastidão das ruas, sua morada

Em busca da verdade que clareia

Na simplicidade da vida aclamada

Lanterna em punho, olhar perscruta

Em meio às sombras, sua verdadeira riqueza

Percorre caminhos, na busca absoluta

Da essência pura, em toda sua firmeza

Desprende-se do luxo, da falsa glória

Embarca no mar das ideias sem amarras

Sua única riqueza é a sabedoria

Nas palavras simples, encontra suas garras

Cínico, sim, mas de um cinismo nobre

Que despe a alma das amarras sociais

Na busca incessante pelo que descobre

A liberdade nasceu de seus sinais

Como o cão que lambe os deuses e reis

Diógenes lambia as vaidades humanas

Em sua busca pela verdade, sem mais, sem eis

Encontrou a virtude nas coisas mais mundanas

Ó Diógenes, alma livre e destemida

Ensinas que a felicidade não se compra

Na simplicidade da vida conduzida

A verdadeira luz se mostra e não se esconde na sombra

Assim caminha o cínico luminoso

Entre risos e provocações, sua jornada

Em sua lanterna, o mundo precioso

Revela-se a verdade, em cada alvorada

Junior Lima (Messias)
Enviado por Junior Lima (Messias) em 19/03/2024
Código do texto: T8023345
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